Oracle dá adeus à IBM e SAP

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adrianoturbo
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Adriano Alves
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Para Larry Ellison, CTO e presidente do conselho da Oracle, os principais concorrentes da empresa para o futuro são companhias que nasceram nos últimos dez anos, não mais os tradicionais competidores da empresa ao longo das últimas duas ou três décadas, como IBM e SAP.
"Hoje nós prestamos atenção em companhias como Salesforce, WorkDay e Amazon Web Services. Empresas como IBM e SAP não são mais nossa preocupação, pois eles não estão na nuvem", afirmou Ellison para uma multidão no Moscone Center, em San Francisco.
Quando o ex-CEO da Oracle abre a boca, como foi o caso neste domingo durante a abertura do Oracle Open World, é sempre esperada uma provocação. E embora a declaração do executivo seja um tanto exagerada, ela lançou luz sobre alguns pontos interessantes no mercado de cloud, uma briga que a multinacional comprou há cerca de três anos.
De acordo com Ellison, Oracle e Microsoft são as únicas empresas que estão presentes em todas as camadas da nuvem, desde a infraestrutura (IaaS) até as aplicações (SaaS), passando por plataforma (PaaS).
"Foi parte natural de nosso plano. Começamos com aplicações na nuvem e logo vimos que nossos clientes precisavam de uma plataforma para customizar e desenvolver. Em seguida, percebemos que também precisávamos disponibilizar IaaS", afirmou o chairman.
Na parte de aplicações, o executivo apontou Salesforce e WorkDay, startup norte-americana de softwares para gestão com foco em recursos humanos, como os principais concorrentes.
"A SAP, que já foi a maior empresa de aplicações do mundo, não é um concorrente nosso no mercado de cloud", disparou Ellison.
Quanto à plataforma, Ellison citou a Microsoft como o único rival de renome, aproveitando para cutucar a Salesforce, que recentemente lançou recursos de plataforma para seus clientes.
"Eles (Salesforce) tem uma plataforma proprietária, que restringe o uso das aplicações. Nós preferimos trabalhar com padrões abertos como Hadoop, SQL, NoSQL, Ruby, dando a escolha para o cliente, mesmo que isso seja ruim para nós eventualmente. Isso nos obriga a trabalhar melhor para mantê-los", afirmou o fundador da Oracle.
Na parte de infraestrutura, o plano da Oracle é acelerar, oferecendo produtos no mesmo preço ou até mesmo com valores mais baixos que a AWS, líder atual do mercado de IaaS, com cerca de 29%, segundo dados da Synergy Research publicados em maio deste ano.
Ellison aproveitou também para cutucar uma de suas rivais históricas, a IBM, no segmento de IaaS, um ponto em que a Big Blue fez altos investimentos nos últimos tempos, aportando cerca de US$ 1,2 bilhão para a ampliação de sua rede de data centers SoftLayer, incluindo um no Brasil.
A IBM fez um alto investimento pela SoftLayer, pagando US$ 1,3 bilhão para se armar no segmento de infraestrutura para cloud. Para Ellison, isso não parece importar muito.
"A AWS é o nosso principal concorrente em infraestrutura. Não enxergamos a IBM neste segmento", mandou Ellison em mais uma de suas provocações.
Apesar da contundência e dos números, as declarações de Ellison devem sempre ser ouvidas com um certo ceticismo. A cutucada do executivo na IBM, por exemplo, esbarra nos números da Synergy, que coloca a IBM em terceiro lugar em termos de faturamento geral de cloud global (incluindo SaaS, PaaS, IaaS, nuvens híbridas e privadas), com 7%. A Microsoft ocupa o segundo lugar, com 10%, atrás da AWS.
Um detalhe: a Oracle não figura no Top 5 deste ranking, que é completado por Google (5%), Salesforce (4%) e Rackspace (3%).
A citação da WorkDay, startup que está crescendo no mercado norte-americano, mas que ainda não possui números de "cachorro grande", em detrimento da SAP também é outro exemplo das provocações de Ellison.
Apesar da SAP não constar entre os primeiros lugares do market share de nuvem, a empresa tem ofertas para concorrer com a WorkDay, companhia que não está presente no Brasil. Por sua vez, a empresa alemã lançou no país o SuccessFactors, aplicação de RH cloud que se assemelha ao produto da WorkDay.
A afirmação de Ellison pode ter uma certa mágoa, inclusive. Vale lembrar que, em 2012, a Oracle comprou a Taleo, outra desenvolvedora de soluções de RH em nuvem, em uma reação direta à SAP, que pagou US$ 3,4 bilhões pela SuccessFactors.
A favor da Oracle está o dinheiro. A expectativa da companhia é fechar 2015 com uma receita de US$ 1,5 bilhão em sua receita cloud, chegando a US$ 2 bilhões em 2016.
No cenário geral da Oracle, o valor é pequeno em comparação à receita da venda de licenças e equipamentos, que compreendem a maior parte dos US$ 38 bilhões que a empresa fatura anualmente.
Por outro lado, o montante estimado pela Oracle na nuvem já equivale a um quarto da renda esperada pela líder AWS para 2015, que é de US$ 6 bilhões. Entretanto, para analistas, o mercado deve escalar rápido, chegando a mais de US$ 240 bilhões em 2020, segundo a Forrester.
"A concorrência do mercado de cloud ainda não chegou nas dezenas ou centenas de bilhões. Mas queremos estar no topo quando chegar lá", afirmou o fundador da Oracle.

Fonte : http://www.baguete.com.br/noticias/26/1 ... -ibm-e-sap
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O Iron Man é muito otimista ,a Oracle nem figura no Top 5 do Universo Cloud e vem a público pra dizer isso?
SAP nem falo nada ,pois o negócio dela ,por enquanto é ERP,mas IBM foi demais Iron Man.
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