Oracle e o desafio do hardware

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adrianoturbo
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Adriano Alves
---Para cada problema dificil existe uma solução simples.----

Apesar de cantar aos quatro ventos sua nova posição como uma companhia de cloud, a Oracle reservou espaço para a sua parte de sistemas, mesmo em um cenário de desaceleração destes produtos, especialmente na América Latina e Brasil, onde a variação cambial recente foi um agravante.
Em meio a tudo isso, no Oracle Open World, em San Francisco, a companhia fez diversos anúncios no segmento, como os novos processadores SPARC M7 e T7, com arquiteturas incluindo camadas de segurança e bancos de dados diretamente no silício, movendo aplicações para as camadas mais baixas do hardware.
“Oracle está entregando tecnologias disruptivas para proteção e encriptação de memória, enquanto acelerandos analytics em memória, bancos de dados e Java. Os sistemas SPARC T7 e M7, assim como o SuperCluster M7 entregarão computação segura e eficiente", afirmou John Fowler, VP executivo de sistemas da Oracle.
Entretanto, na América Latina e especialmente no Brasil, o trabalho de vender hardware para clientes corporativos tem o dólar como inimigo. A Oracle ainda fabrica seus sistemas nos Estados Unidos, acarretando em custos de importação mais o câmbio.
Segundo Cyro Diehl, presidente da Oracle no Brasil, até o ano passado, cada dólar no pipeline de projetos da multinacional para o Brasil se convertia em US$ 1 na receita da companhia. Hoje, essa taxa de conversão caiu de 7 para 1.
"2015 está sendo um ano desafiador para nós, mais ainda assim estamos crescendo, ao contrário de muitos de nossos concorrentes", afirmou Diehl.
Para Luis Meisler, VP executivo da Oracle na América Latina, os impactos do câmbio no preço dos produtos de hardware foram inevitáveis, diferentemente da parte de serviços e aplicações, que são trabalhados em valores locais. Para o VP, o data center no Brasil também foi um facilitador para manter os preços destes produtos.
Conforme explica Pilar Garcia , VP Latam de Sistemas da Oracle, o câmbio não é um impeditivo para crescer. Segundo a executiva, em 2015 a empresa registrou percentuais positivos, diminuindo a diferença de market share para a fornecedora líder de sistemas para enterprise, a IBM.
"Fizemos um esforço para avaliar as melhores condições para equilibrar as ofertas e manter nossos preços competitivos na região, mesmo com a produção no exterior", afirmou Garcia.
A executiva não deu detalhes sobre a política da Oracle para trabalhar os preços na região, em que compete diretamente com marcas como HP, Dell e IBM, que possuem linhas de produção de sistemas em território brasileiro, uma decisão para reduzir custos.
Sobre a nova linha de processadores, a executiva explicou a decisão de levar aplicações para dentro do silício, mesmo em um mercado onde a virtualização está reduzindo custos e a frequencia da compra de novos equipamentos.
"A grande vantagem destes sistemas é a automação, com uma inteligência de segurança operando 24/7 no próprio chip, independentemente das outras camadas que rodam em cima. Para CIOs que gerenciam operações críticas, como bancos e telecoms, traz um grande valor", afirmou a VP.

Fonte : http://www.baguete.com.br/noticias/29/1 ... o-hardware
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