Oracle RAC - quando apostar nas novas versões

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victorhugomuniz
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Vamos falar sobre o Oracle RAC, a solução de Cluster do Banco de Dados Oracle. Mais especificamente, nosso foco será a última versão do Oracle RAC, o 11gR2. O Oracle RAC 10gR2 foi um pulo de tecnologia e estabilidade em relação ao 9iR2 que, na minha opinião, era um produto ainda incompleto, até mesmo imaturo. A versão 10gR2 sim é mais estável, confiável e a mais amplamente utilizada em ambientes de produção hoje.

Já o Oracle RAC 11gR2 é marcado por uma grande quantidade de melhorias nos quesitos estabilidade e performance, mas muito mais em facilidade de administração. Muitas tarefas que eram extremamente complexas, como adicionar ou remover um nó, tornaram-se muito mais simples no 11gR2.

Antes de falar sobre as New Features do Oracle RAC 11gR2, devemos esclarecer um conceito errôneo que o mercado tem: as versões R2 não são as versões estáveis, e as R1 as instáveis. Claro que a R2 tem correções de Bugs que a R1 apresentou, mas elas também trazem New Features, não são apenas versões de estabilidade. As versões estáveis são disponibilizadas por Patchsets - acessíveis apenas por usuários que contratam o suporte da Oracle.

A versão de lançamento do 11gR1 é a 11.1.0.6, sendo que já foi lançado o Patchset de correção 11.1.0.7. A versão de lançamento do 11gR2 é a 11.2.0.1, que foi lançada antes da 11.1.0.7, ou seja, algumas correções da 11.1.0.6 ainda não estão implementadas na 11.2.0.1. E para se ter uma idéia, a 11gR1 tem 7 New Features de RAC, enquanto a 11gR2 tem 32! New Features = New Bugs.

Explicadas as versões, devem ser respondidas as perguntas: por que utilizar o Oracle RAC? E o mais difícil, por que não utilizar o utilizar? O Oracle RAC deve ser utilizado quando se busca maior disponibilidade, escalabilidade, e redução do TCO - Total Cost of Ownership. Um banco de dados Oracle em RAC tem maior disponibilidade que uma instalação Single Instance, mesmo que esta tenha uma estratégia de Disaster Recovery (implementada pela Feature Oracle Data Guard): com RAC as quedas de nós são transparentes aos clientes, se o Cluster for corretamente configurado - mas poucos RACs são corretamente configurados.

A escalabilidade é atingida pelo maior poder de fogo que o banco de dados passa a disponibilizar para a aplicação. É importante frisar que escalabilidade não quer dizer velocidade - pelo contrário, como explicaremos futuramente: uma única pessoa não chega ao alto de um edifício mais rápido se este tiver mais elevadores, mas 50 pessoas, no total, chegarão mais rápido com mais elevadores.

A redução do TCO é alcançada, pois não é mais necessário um servidor caríssimo para o banco de dados: podem ser utilizados servidores mais baratos, pois a redundância não é necessária dentro de cada Nó (duas fontes, duas placas de rede etc). O TCO também pode ser reduzindo com a consolidação de vários Bancos e Servidores em um único Cluster.

No próximo artigo explicaremos quando o Oracle RAC não deve ser utilizado. Até lá

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